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Crescemos quando abrimos horizontes

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Boris, uma lapa sem vergonha

O que continua a acontecer à volta de Boris Johnson é uma vergonha, excepto que ele não sabe o que essa palavra significa. Mais de 40 membros do governo e da política conservadora abandonaram o barco que Boris pilota – ou melhor, que já não pilota, que se está a fundar. E ele continue agarrado ao poder. Sem se demitir, terá provavelmente que sair quando for votada uma moção de censura. O regime é profundamente parlamentar e só o parlamento o poderá fazer sair, seja por perder a confiança dos deputados do seu partido, seja por virtude de uma derrota, aquando de uma moção de censura. 69% dos eleitores pensam que Boris Johnson deveria pedir a demissão.

De qualquer modo, já garantiu o seu lugar na história britânica: por mentir, na altura do referendo sobre o Brexit; e por continuar a mentir e fazer trapalhadas desde que está no governo.

 

Boris, o palhaço aristocrata

O Primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, é um trapaceiro político sem vergonha e com um grande sentido de superioridade de classe. Hoje perdeu dois dos seus principais ministros, que acharam que era tempo de romper a associação com um político que sem vergonha, um mentiroso descarado e um incompetente caótico. Numa outra situação, isso e outros escândalos recentes levariam à demissão do Primeiro-ministro. Mas com Boris não é bem assim. Ele não se demite. Só se for empurrado pela porta fora.

A democracia britânica tem muitos predicados. Mas também dá azo a este tipo de situações.

 

A geopolítica não serve para justificar guerras

Hoje, vi-me forçado a lembrar ao meu amigo D. que estamos em 2022. Já não vivemos em 1991 ou 1998, e ainda menos nas décadas anteriores. Agora, as pessoas e as suas opiniões contam como não contavam nesses tempos. Se os ucranianos não querem ser russificados, ou aderir à Rússia de Vladimir Putin, não há nenhuma teoria geopolítica que justifique o uso da força. Esse uso é pura e simplesmente ilegítimo.

E já agora, o mesmo se pode dizer sobre Taiwan, o Tigray, a Palestina e outros territórios.

Um presidente que joga pela rama

O Presidente da República, apesar de ter um aconselhamento diplomático de primeira ordem, decidiu visitar um candidato às próximas eleições presidenciais brasileiras. Em qualquer parte do mundo, uma decisão desse tipo seria sempre vista como uma interferência no processo eleitoral do país visitado. E não poderia ser aceite. Provocaria um sério incidente diplomático.

Tratar de modo jocoso um assunto desses só pode mostrar superficialidade política e falta de sensibilidade diplomática. No caso de se tratar de um país que faz parte da nossa história colonial, como é o caso do Brasil, demonstra igualmente arrogância e uns restos de mentalidade do passado. É uma enorme falta de respeito pelas instituições do país visitado.

Também não pode ser considerada uma jogada política virada para o futuro, que parte do princípio de que o candidato da oposição irá ganhar as eleições. Quando isso acontecer, falar-se-á com ele, como o novo presidente. Entretanto, deve ser visto apenas como um candidato e como parte da política interna do Brasil. Política essa que não é da nossa conta.

 

 

NATO: refém da Turquia, da Rússia e da China?

https://www.dn.pt/opiniao/notas-a-margem-da-cimeira-da-nato-14982822.html

Este é o link para a minha crónica de hoje no Diário de Notícias. Cito, de seguida, um parágrafo do meu texto.

"Para além da aprovação do novo conceito estratégico, o desfecho do que está a acontecer na Ucrânia é que será verdadeiramente transformador. A cimeira de Madrid reconheceu que não se pode deixar a Rússia vencer o conflito que provocou. Nos tempos de hoje, a violação da lei e da ordem internacionais não deve trazer vantagens para o infrator. Já a reunião do G7, uma cimeira algo confusa nas vésperas do encontro de Madrid, havia chegado à mesma conclusão. Mas uma declaração desse tipo só tem valor se for traduzida em ações concretas que impeçam a vitória de Moscovo."

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