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Crescemos quando abrimos horizontes

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Um breve balanço de 2022

https://www.dn.pt/opiniao/um-olhar-sobre-um-penoso-ano-de-2022-15568667.html

Este é o link para o meu texto de hoje no Diário de Notícias. O facto de ser o último texto deste ano, deu-me a oportunidade de fazer um balanço muito sumário do que foi 2022, um ano particularmente difícil em várias partes do mundo. 

Cito de seguida umas linhas deste meu texto. 

"O ditador de hoje pode achar oportuno acalmar o jogo durante uns tempos. Mas um ditador é como a onça, não muda as suas pintas, e voltará amanhã a portar-se de acordo com a sua natureza. O escorpião, na velha fábula da travessia do rio às costas de um sapo, faz o mesmo: a certo ponto da viagem, acaba por picar o sapo e deitar tudo a perder por água abaixo, incluindo a sua própria vida. Por isso, sempre fui contra a negociação com os pequenos e grandes sósias de Hitler que fui encontrando pelo caminho. Não há acomodação possível com essa gente. Devem ser afastados do poder e julgados em tribunais competentes."

Mensagens de Natal

No Dia de Natal, na nossa cultura, fala-se e deseja-se paz. É isso que esperamos que aconteça na Ucrânia, tão brevemente quanto possível.

Também se deve falar de justiça. Este conceito tem várias dimensões. No caso da guerra, significa que não se pode de modo algum tratar o agressor em pé de igualdade com a agredido. Um agressor é um criminoso. É assim que deve ser visto e tratado. Não se oferecem garantias a um criminoso, para além das previstas num julgamento legítimo e processualmente correcto. Mas o criminoso, uma vez reconhecido culpado, deve ser punido.

Um Chefe de Estado não tem imunidade quando se trata de crimes de guerra, de crimes contra a humanidade, de actos de genocídio. Quando se negociou com Adolf Hitler em 1938, abriu-se a porta a uma nova onda de violência. Essa foi uma das lições aprendidas há oito décadas. Seria um erro esquecê-la.

Zelensky em Washington

A visita do Presidente Zelensky a Washington foi um grande sucesso político. O presidente soube cativar a classe política e a opinião pública americanas e mostrar que é um líder corajoso e sincero. Não há dúvidas que ficará na história destes tempos e que será mencionado como uma referência.

O plano de paz que propôs, que é uma adaptação ligeiramente modificada do que apresentara na última reunião do G20, tem toda a legitimidade, mas não tem qualquer hipótese de servir de base para uma negociação com os russos. A impressão que fica é clara: a guerra irá continuar. Infelizmente. Nem a pressão chinesa sobre o Kremlin vai dar resultado.

 

O pobre diabo e uma televisão sem critério

O Agostinho diz que o ministério da defesa do Reino Unido é um circo de comediantes. E o canal televisivo que lhe dá guarita cala-se, aceita sem pestanejar esta afirmação que só pode vir de um destravado mental ou de então de um pobre doente autista. Ou então, é o canal de televisão que anda à deriva, aceitando todas as parvoeiras que passam pelos miolos de um”estratega” que aprendeu estratégia entre o Largo do Carmo e o Chiado e que tem uma memória própria de um autista. 

Vladimir Putin está de visita a Minsk

A visita de Vladimir Putin a Minsk na Bielorrússia parece uma repetição do que aconteceu há um ano, quando, a pretexto de exercícios militares, estava a preparar a invasão da Ucrânia. É muito possível que se realize uma nova investida russa de grande envergadura contra Kyiv em fevereiro de 2023. Os indícios disponíveis mostram que essa possibilidade existe. Poderá ser um erro considerar que Putin quer apenas capturar os quatro oblasts situados no Leste e que foram formalmente – uma formalidade que não tem qualquer valor legal Internacional – declarados como territórios russos.

 

 

Mais um pacote de sanções

O nono pacote de sanções da União Europeia contra a Rússia foi aprovado na sexta-feira. Inclui três grandes áreas: tudo o que possa estar relacionado com a indústria militar; alguns bancos que ainda estavam fora da lista; e cerca de 200 personalidades e instituições ligadas a ataques contra civis e ao rapto de crianças ucranianas.

As sanções são importantes como a expressão inequívoca de um desacordo político e pelo impacto económico que possam ter sobre a continuação do conflito. É, no entanto, fundamental que existam mecanismos que evitem a violação dessas sanções, como também é necessário que as medidas atinjam os sectores cruciais, que tenham um impacto decisivo sobre a máquina de guerra.

Na situação actual, temos indicações que vários países estão a aproveitar-se do regime de sanções imposto pela União Europeia para servirem de intermediários entre a Rússia e o resto do mundo. Este é um tema que terá de ser analisado com todo o cuidado. E que pede respostas fortes.

Comparar o Irão com o Peru?

Pessoa amiga perguntava-me por que razão se fala tanto do Irão e tão pouco do que está a acontecer no Peru. Penso que era uma pergunta sincera, para tentar perceber como funcionam as notícias internacionais e a maior atenção dada a certos países, quando comparados com outros.

A grande diferença entre o Irão e o Peru parece-me ser o que cada um destes dois países representa na ordem internacional. E também o facto de um deles ser uma democracia e o outro uma ditadura inspirada em princípios religiosos absurdos e ultrapassados. No caso do Irão, estamos perante uma ameaça para a paz na região, um país agressivo, que tem como objectivo armar-se até aos dentes e intervir na política interna dos seus vizinhos. Além disso, reprime de modo selvagem e brutal todo cidadão que não esteja 100% de acordo com o regime. É um Estado que não tem cabimento na ordem moderna internacional. É um regime inimigo do que significa uma cidadania livre no mundo de hoje. Na realidade, se isso fosse possível, devia ser expulso da ONU e cercado de sanções que obrigassem os dirigentes fanáticos islâmicos a sair do poder e a ser condenados pelos seus crimes.

O Peru é completamente diferente. Tem, de facto, um conjunto de tensões políticas que dividem profundamente a sociedade nacional. Mas também tem um regime institucional que, se for dirigido por líderes patrióticos e competentes, poderá resolver as divisões internas. Por outro lado, o que se passa no Peru é fundamentalmente uma questão doméstica, que não põe em causa a segurança e a paz dos seus vizinhos, nem procura exportar um modelo político. É um exemplo que deveria permitir ao sistema das Nações Unidas ajudar a resolver os diferendos e as desigualdades internas. Infelizmente, as Nações Unidas não têm neste momento esse tipo de ambição. E o Conselho de Segurança está demasiado preocupado com outras coisas e não consegue dar as directrizes que seriam necessárias.

 

Contrastes

https://www.dn.pt/opiniao/da-taverna-da-aldeia-a-aldeia-global-15492469.html

Link para minha estranha crónica d ehoje no Diário de Notícias. 

Cito umas linhas. 

"Acho tudo isto inquietante. Mas o que de facto preocupa o meu amigo é saber que as teorias conspirativas são cada vez mais recetíveis junto de segmentos da população. Sobretudo, se as patranhas vêm de Moscovo. No leste da Alemanha ainda há muita gente que foi educada durante o regime comunista e que acredita em todo o tipo de baboseiras, principalmente se tiverem os americanos como os maus da fita. A linha narrativa é sempre a mesma: os caubóis têm como objetivo controlar a Europa, sob a capa da NATO. E, para começar, impedir a Alemanha de comprar o gás barato vindo da Rússia. E rematam que quem não vê isso é limitado da carola.

A filosofia política dessa gente é de um simplismo alucinante."

 

Uma grande confusão

Pessoas com nível universitário estão de tal modo confusas, que acreditam nas teorias conspiratórias mais estranhas. É como se tivessem perdido os valores, as normas de referência, a confiança nas instituições, a esperança no futuro. Quando tento falar com alguns amigos que se encontram nesse tipo de encruzilhada acabo por ficar sem palavras, incapaz de vencer esse pessimismo. E os políticos oportunistas, bem como os tontos que estão em posições de poder, acabam por tirar proveito dessa confusão. Estamos, assim, num período bastante perigoso da nossa história. As redes sociais, as televisões inspiradas na técnica dos chouriços, que de meia em meia hora reforçam as ilusões ditas anteriormente, os palhaços dos circos onde reside o poder, tudo isto contribui para aumentar a confusão, as fantasias e o nosso tribalismo.

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