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Vistas largas

Crescemos quando abrimos horizontes

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Lavrov a fazer aquilo que sabe: mentir

A RTP entrevistou Sergey Lavrov, a velha raposa russa.

  1. Esperava-se uma hora de propaganda e falsidades. Não houve deceção, foi mesmo assim.
  2. Comparativamente, é melhor ter uma hora de mentiras à la Lavrov, uma vez na vida, que sessões diárias de propaganda russa, como um certo canal televisivo faz, só para ganhar audiências.
  3. Falou dos “Nazis”, da “derrota estratégica da Rússia”, procurada pelo Ocidente, e dos EUA como os inspiradores e promotores da guerra.
  4. A Ucrânia faz o que o Ocidente lhe manda fazer, diz a raposa.
  5. Disse que é o Ocidente que ameaça com ataques nucleares; deve ser pela voz de Dmitri Medvedev‎, o atrasado mental ao serviço de Putin.
  6. Vê russofobia onde ela não existe.
  7. Mas não vê os crimes de guerra praticados pelas tropas do seu país.
  8. Acredita nos BRICS, como vassalo que é da China.
  9. E muito mais, tudo na linha da continuação da agressão contra a Ucrânia.

 

 

 

 

 

 

O novo Vladimir Putin, e atenção!

https://www.dn.pt/opiniao/vladimir-putin-agora-um-perigo-maior-16610694.html

O que hoje publico no Diário de Notícias. Esta reflexão foi escrita na quarta-feira, antes de muitos outros virem a falar sobre um ou outro ponto que menciono no artigo. 

Cito o último parágrafo do meu texto: 
"Os "homenzinhos verdes" - assim se começou por designar os mercenários da Wagner, quando foram criados em 2014 pelo Kremlin para invadir a Crimeia e o Donbass, "the little green men" - são, na realidade, um exército privado de Putin e um instrumento da política externa da Rússia. As atrocidades que têm cometido serão, um dia, atribuíveis criminalmente a Putin, como seu responsável máximo. A sua instalação na Bielorrússia corresponde a um plano que já vem de trás, anterior à rebelião de agora. A partir da Bielorrússia, os "homenzinhos verdes", sem insígnias nem identificação de país, poderão começar a desestabilizar a Polónia, a Lituânia e a Letónia. É assim que eles atuam. Atacam, mas o regime que os comanda e financia finge que não é nada com ele. Se assim acontecer, Putin não terá saído mais forte ou mais fraco da crise, mas certamente bem mais perigoso. É possível que tenha um plano desses em vista. Da nossa parte, uma vez mais, todo o cuidado será pouco."

Dois discursos em russo

A comunicação de hoje de Yevgeny Prigozhin durou 11 minutos. Foi longa, para se tentar justificar e fazer esquecer as declarações de sexta-feira à noite, quando iniciou a rebelião contra Vladimir Putin. Agora disse que não queria derrubar o presidente. Na sexta-feira dissera que a guerra contra a Ucrânia não tinha justificação, era apenas uma maneira de enriquecer as cliques que giram à volta de Putin.

Vladimir Putin também discursou esta noite. Seis minutos apenas, para mostrar que continua à frente da máquina e que não irá perdoar os autores do motim. Tinha de dizer isso. Um ditador não pode perdoar uma tentativa de golpe de Estado.

A diplomacia e não a confrontação, entre a China e os EUA

https://www.dn.pt/opiniao/a-china-e-os-eua-as-responsabilidades-sao-mutuas-16573641.html

Este é o link para o meu texto de hoje no Diário de Notícias. 

A mensagem principal é simples: deve-se fazer pressão sobre os EUA e a China para que procurem desempenhar um papel construtivo na ONU e na cena internacional. É isso que se espera das duas superpotências. 

Cito umas palavras do meu texto: 

"Palavras leva-as o vento, mas quando se está à frente de um Estado exige-se circunspeção. Agora, é preciso algo de concreto.

Face ao contexto internacional e ao facto de ambos serem membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU, a China e os EUA poderiam mostrar a todos nós que ainda pode haver esperança no futuro".

A diplomacia acompanha as armas

Enquanto decorre a contraofensiva ucraniana contra os ocupantes russos, assistimos a uma intensificação das iniciativas diplomáticas em apoio à Ucrânia. Em Londres teve lugar uma conferência de doadores sobre a reconstrução do país, uma vez terminada a agressão. A União Europeia parece estar destinada a ser o maior financiador dessa fase. Entretanto, o Primeiro-ministro Narendra Modi esteve em Washington. E durante o fim de semana terá lugar uma iniciativa diplomática em Copenhaga, que reunirá os ocidentais com países do Sul, com base numa agenda que continua por revelar. No início da semana, Antony Blinken tinha discutido a questão ucraniana com a direcção chinesa.

Estas acções diplomáticas são importantes. A pressão da comunidade internacional conta muito. O próprio Secretário-geral tem um relatório pronto para ser divulgado, sobre os ataques russos contra escolas ucranianas. Esse relatório vai certamente colocar os russos na defensiva diplomática, tendo em conta que a questão das crianças é muito sensível. E toca directamente em Vladimir Putin.

E o 11º pacote de sanções contra a Rússia foi agora aprovado pelos países da UE, sem grandes divergências entre eles.

A comunidade internacional dá sinais de que considera que é altura de colocar um ponto final a este enredo e crime decidido por Putin. Putin pensava que a coisa se resolveria em poucos dias e por isso concentrou o seu esforço inicial em Kyiv. Errou. E a cobertura mediática da guerra tornou-a insuportável. Por isso, a pressão sobre ele está a crescer.

Delete, uma tecla preciosa

Agora, com o uso das plataformas de videoconferência, há uma chuva de iniciativas do tipo conferências e debates. Todos os dias recebo vários convites para participar ou estar presente numa qualquer iniciativa, sobre a Ucrânia, a Rússia, a China, a Segurança Europeia, África, a Inteligência Artificial, etc. As plataformas sociais são um vastíssimo instrumento de troca de ideias. Umas mais acertadas, outras completamente fora dos eixos, vale tudo. E todos esses convites acabam por ajudar a localizar, mesmo com os olhos fechados, a tecla do Delete.

Alexei Navalny lembra-nos que com Putin não há negociação possível

Alexei Navalny está novamente sentado no banco dos réus. Desta vez, é acusado de extremismo. E a acusação, feita à porta fechada, nas instalações da prisão onde já se encontra detido por ter sido condenado por crimes inventados pelo regime abominável de Vladimir Putin, pede uma punição de trinta anos. Este é mais um retrato do que significa entrar em competição com o ditador do Kremlin. E faz-nos voltar a levantar a questão que já foi por mim abordada em escritos anteriores: como se pode pensar que é possível negociar com Putin e acreditar no que ele possa prometer? 

O que eu disse e não disse na entrevista de hoje na CNN

https://cnnportugal.iol.pt/videos/onu-guterres-e-provavelmente-o-secretario-geral-que-enfrentou-mais-dificuldades-politicas/648f409f0cf2665294e80119?utm_source=twitter&utm_medium=social&utm_campaign=ed-cnnportugal

Este é o link para a minha entrevista de hoje, domingo, no noticiário das 18:00 da CNN. Haveria muito mais para dizer sobre a ONU, agora que o Mali pediu a retirada sem demoras da enorme missão das Nações Unidas que está no país há uma dezena de anos. Esta posição precisa de ser analisada com muita atenção, a partir de vários ângulos: a ONU e o desempenho das suas missões de paz, a leitura feita por Guterres sobre a maneira de gerir essas missões, o papel do grupo Wagner, e também da França, os critérios utilizados na escolha dos líderes da missão, nos principais níveis de autoridade de uma missão gigantesca, a presença militar de países vizinhos do Mali, o desempenho das forças armadas do Mali, etc, etc. 

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