Memórias, viagens e ataques
Um percurso ou uma viagem, que mais é uma vida?
Tony Blair acaba de publicar as suas memórias de homem público com muitas confissões privadas. De tudo o que o que escreve sobre a sua viagem pessoal, sobressai a personalidade de um político que pensa que o mundo deveria girar à sua volta, que não perdoa nem se autocritica, que está convencido que sempre teve razão. Mas o mais feio, são os ataques pessoais a um outro político, de quem foi muito amigo, companheiro de vitórias eleitorais, e que agora atraiçoa. Talvez porque atacar os outros seja uma maneira de desviar as atenções das nossas insuficiências e erros.
Também, porque ajuda a vender papel.