No VII Congresso sobre Estudos Africanos, que acaba de decorrer no ISCTE, defendi com pormenor seis teses:
1. A UE não considera as questões africanas como uma prioridade da política externa europeia
2. A influência política da Europa em África é pouco relevante.
3. A Europa não está apetrechada, do ponto de vista institucional, para fazer o seguimento das Cimeiras Europa – África.
4. A UE não tem uma estratégia coerente em relação `a cooperação Sul-Sul
5. A reflexão estratégica sobre os cenários das próximas décadas, equacionando desafios e oportunidades, é insuficiente, no momento actual.
6. A UE não compreende que as relações Europa – África do futuro terão dois sentidos, com ambas as partes em condições de beneficiar da parceria, como também não entende os riscos e as oportunidades da proximidade geopolítica com o continente africano.