Recompensas, sim ou não?
O Governo espanhol terá pago 8 milhões de euros ao grupo terrorista que afirma ser uma filial magrebina da Al-Qaida. Assim conseguiu obter a libertação de dois cidadãos espanhóis que se encontravam reféns, nas mãos dos criminosos. Já em Maio deste ano, a Itália havia pago ao mesmo grupo 3,6 milhões, também para obter o resgate de dois italianos. E a Áustria teria, em Abril de 2009, desembolsado 2,5 milhões, por motivos similares.
A França e o Reino Unido, apanhados em situações idênticas, resolveram não pactuar. Em ambos os casos, os raptados foram executados pelos terroristas.
A regra é que não se pague. Não se deve recompensar os actos terroristas. Nem deixar que o rapto se converta numa actividade rentável.