Pela medida pequena
Uma certa elite portuguesa, habituada que foi aos subsídios europeus, que nos anos oitenta e sobretudo noventa cairam do céu a potes, e que tantas vezes foram conseguidos através de esquemas e de jogadas sujas, continua a dominar a vida pública do país.
Estão em toda a parte, mas concentram-se antes de mais 'a volta dos partidos de governo. Estar no poder, ou vir a estar no médio prazo, e' um incentivo que nenhum bom oportunista deixa cair em saco roto.
E' tudo um jogo de interesses, sem ética. A bitola que conta e' a do puxar a brasa 'a sua sardinha e pouco mais. Perdeu-se muito em termos de valores morais em Portugal. Conta mais o sistema de compadrios e de influências do que a competência profissional ou a capacidade para fazer coisas.
E' um Portugal que faz doer.