Não é bom atravessar a rua
Em Baku, no fim de um dia cinzento, à beira de um mar ainda mais escuro, numa capital que se renova e acrescenta novos edifícios de grande luxo a uma terra que parece virada para o futuro. É, numa primeira impressão, um paraíso para os arquitectos modernos e para as grandes empresas multinacionais ligadas ao sector da construção.
O centro da cidade é um perigo para quem atravessa a rua. Os carros circulam com alguma velocidade nas avenidas mais largas e as passagens de peões não têm luzes. Dá para que fique paralisado, à beira do passeio, sem coragem para atravessar. Se a minha coragem não crescer, ficarei sem ver o pouco de histórico que há para ver.