Sem moderação
O ditador da Síria, Bashar al-Assad, o Assad júnior, como gosto de lhe chamar, não quer entender o mundo de hoje. Continua a viver na ficção que o seu pai criou durante décadas, à custa da repressão, da intriga e do suborno de certas elites e dos líderes tribais.
Agora, o júnior está a marcar o seu encontro com a história. Infelizmente, é cada vez mais claro que esse encontro passa por um tribunal internacional, que o julgue pelos crimes que está a cometer contra o povo sírio.
A par do drama que a Síria está a viver, e com os acontecimentos no Iémen e na Líbia a mostrar a força das ideias democráticas, em partes importantes do universo árabe, a Europa Ocidental fechou para férias. Que seja em Lisboa, Paris, Bruxelas ou em Berlim, em Oslo ou em Helsínquia, os europeus resolveram ir para a praia ou para longe. Até parece que não há crise. Mais. Fica-se com a impressão que de dois em dois meses partem todos de férias.
Não haverá aqui alguma dose de exagero?
É o que pensam, pelo menos, os chineses, outros indianos e os americanos, que tomam doses de férias com mais moderação.