Privatizar no condicional
Com a saída de cena de Strauss-Kahn e a entrada no jogo do novo governo da Finlândia, o plano de austeridade português vai sentir-se mais apertado, sobretudo no que respeita às privatizações das empresas públicas.
O que circula esta noite em Bruxelas é que o plano de privatizações terá que ser cumprido à risca. A insistência nesta condicionalidade tem que ver com o receio que existe, na Comissão e na Europa do Norte, que não haja, em Portugal, coragem e condições para levar a cabo esta parte do programa.
É, na minha opinião, um receio bem fundado.