Um Domingo sem ondas
De manhã, dei a volta à cidade de barco. Cheguei ao porto no momento em que o ferry proveniente de Estocolmo começava a descarregar os automóveis e os passageiros. Um navio de grande porte, com um nome extraordinário para um ferry: Romantika. O porto está situado no Rio Daugava, a vários quilómetros do mar, um pouco à semelhança de Lisboa.
Há centenas de patos por toda a parte. Pela maneira como se comportam, dão a entender que arroz de pato ou pato à moda de Pequim não são pratos apreciados por estas zonas.
Depois, percorri a parte Art Déco da cidade. Um longo passeio a pé, num sector de Riga que data do fim do século XIX e das primeiras décadas do século XX. Tem edifícios bem representativos da prosperidade da época.
À tarde, foi tempo de escrita.
E agora, antes do fim do dia, começa a semana. Primeiro, com uma intervenção sobre o enquadramento político e depois sobre os aspectos legais das missões de paz. A partir daí, é um rodopio de exercícios, até Sexta-feira. Não haverá muito tempo para ir saudar os patos ou admirar as estátuas que enfeitam os prédios de outros tempos.