Vinho quente
Passei a manhã em Malines, a cerca de 25 quilómetros de Bruxelas. Sair da capital em direcção ao país flamengo é como ir ao estrangeiro. Tudo é muito diferente. Há mais infra-estruturas, mais cuidado com o que é público, mais atenção à beleza das coisas, mais orgulho nas tradições.
Em Malines, uma boa parte da população estava na praça principal, para ouvir música e partilhar uns copos de vinho aquecido, quente, mesmo. Esta bebida, amigos, é uma coisa intragável, que o pessoal daqui gosta de saborear. Cai bem na altura do frio.
Pensei, talvez fosse um bom negócio promover o vinho português quando se trata deste tipo de acontecimentos. Temos vinho de boa qualidade. Só não temos é quem o promova. Receio que os delegados comerciais da AICEP não conheçam a Bélgica para além do bairro diplomático e do cento de Bruxelas.