O capitalismo e a paz: haverá uma plataforma comum?
Em Lausana, amanhã e depois, uma dezena de executivos seniores, que tiveram uma vida profissional coroada de sucesso, vai reflectir sobre o papel dos grandes investidores privados nos processos de paz, em situações de pós-conflito. Fazem-no a título voluntário, a pedido de quem se preocupa com as questões da paz e da segurança internacionais, com a resolução de conflitos civis violentos.
Interrogam-se, no entanto, sobre se vale a pena participar.
Ao preparar a reunião, notou-se claramente que a cultura do sector privado de alto gabarito e a dos quadros das organizações internacionais não coincidem. São duas maneiras distintas de pensar o mundo. Existem muitas desconfianças e mal-entendidos. A questão necessária é, no entanto, como abrir pontes entre ambos os lados.
Não podemos continuar a sublinhar o que nos distingue quando o que há para fazer é enorme, complexo e exige o esforço de todos.