Bom senso, amigos
A CGTP-Intersindical é hoje dirigida por um aventureiro que, talvez bem intencionado, acredita que, na Europa de 2012, a revolução está na rua. Este é mais um drama da nossa situação actual. Mais uma complicação, numa altura de grande complexidade e de grandes riscos para todos. Mas assim é, e há que saber lidar com este tipo de realidades.
Na rua está o desespero das pessoas, que durante dezenas de anos viveram numa economia frágil e ilusória, uma economia que hoje está perante a hora da verdade. Na rua está a falência de várias décadas de políticas do deixa-andar.
O que o país precisa, nestas circunstâncias, é de líderes limpos e com bom senso, que olhem para a frente, compreendam o mundo de agora, não o de 1950 ou 60, e tenham a coragem e a credibilidade que é necessária para dar confiança ao país.
O extremismo não é solução. O radicalismo leva apenas ao caos e à miséria.