Em frente
Conhecer a história é importante para compreender o presente e perspectivar o futuro. Mas a história faz parte do passado. Aconteceu noutros tempos, noutras circunstâncias. Não se irá repetir nem é um objectivo a atingir. Seria um erro pensar que o futuro deve ser construído à volta do que historicamente fomos.
Sou contra os saudosistas e os nostálgicos das grandezas de outrora.
O verdadeiro desafio, agora, é pensar no futuro tendo em conta as novas realidades, os contextos que se prevêem para amanhã. Há que estar atento às mudanças que estão a ocorrer, um pouco por toda a parte. No mundo de hoje, a única constante é a mudança acelerada das realidades sociais e económicas.
Neste contexto, pensar em Portugal com os modelos de quarenta anos atrás é, simplesmente, uma aberração. E um erro, com um preço elevado.