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Há exactamente um ano, numa entrevista ao diário I, disse o seguinte:
“As sociedades em declínio, que vivem com os olhos postos nas glórias do passado, caem facilmente na tendência de se fecharem sobre si próprias. Para esses povos, a História acaba por pesar mais do que o futuro. As elites reaccionárias apropriam-se da tradição e dos preconceitos de outrora, e transformam-nos nas novas bandeiras do populismo. Assim surgem as agendas políticas nacionalistas.”
Infelizmente, um ano depois, se houvesse algo a acrescentar a estas palavras seria simplesmente um sublinhado…E esclarecer que se trata de uma condenação do ultranacionalismo, uma denúncia das ideias extremas.
Digo-o com preocupação, claro.