Uma montra de cidade pobre
Percorri a Avenida da Liberdade, no centro de Lisboa, esta manhã, de alto a baixo, em ambos os sentidos. Foi um passeio do desalento. As poucas lojas de luxo ou de qualidade, uma aqui outra acolá, não chegam para fazer esquecer as muitas outras fechadas, menos ainda os vários refúgios de cartão e mantas dos sem-abrigo que agora se “domiciliaram” nalguns portais dos prédios da avenida.
Pensei nas zonas nobres de comércio de Londres, Paris, Roma ou Nova Iorque, comparei sem querer comparar e fiquei com a Liberdade triste.