O novo chefe do Eurogrupo começa muito mal
Já tenho profundas saudades de Jean-Claude Juncker, o primeiro-ministro do Luxemburgo que até recentemente dirigia o Eurogrupo, a plataforma dos ministros europeus das finanças. Poder-se-ia, por vezes, discordar das suas posições. Mas era um político de bom senso, europeísta sincero e independente. Tinha, igualmente, muita experiência.
Agora com o holandês Jeroen Dijsselbloem à frente do Eurogrupo, as coisas parecem mal, muito mal encaminhadas. O caso de Chipre é apenas um alerta. O homem, que é ministro das finanças no seu país, parece sofrer de falta de experiência europeia, ter uma visão moralista da correcção dos défices públicos e acreditar nas virtudes dos povos do Norte. É, além disso, um incondicional das posições de Berlim.