Só pesos-pluma nos Negócios Estrangeiros
Quanto mais aprofundo a análise mais convencido fico que a nova equipa dirigente, agora colocada à frente do Ministério dos Negócios Estrangeiros, é muito fraca. Será, mesmo, a mais débil, no seu conjunto, dos últimos vinte e tal anos. A começar pelo ministro, que mais não foi, em toda a sua vida profissional que um sabido oportunista político, desligado do país real e do resto do mundo, sem pensamento próprio. E a continuar nos secretários de Estado, que valem o que valem, ou seja muito pouco, ou mesmo nada, se olharmos ao seu valor a partir da perspectiva das relações internacionais e dos interesses de Portugal no mundo.