Os extremistas de um lado e do outro andam por aí
A violência que define o discurso político de hoje em Portugal não faz mais do que confirmar uma velha constatação, que resulta da análise feita a muitos conflitos: os piores ódios e as maiores barbaridades surgem nas guerras e disputas civis, entre gentes da mesma terra. O vizinho é, em caso de crise nacional profunda, ou o maior aliado ou o pior inimigo. Nestas coisas, só há extremos.
Seria bom que pensássemos nisto a sério. As divisões entre nós estão tão radicalizadas que recomendam que se ponha água na fervura. Só com tolerância e diálogo social é que se sai da crise. O resto é radicalismo cego e fascista, totalitário de um lado e do outro.