Rui Rio tem sido mencionado na comunicação social e em iniciativas de amigos como um possível substituto de Passos Coelho à cabeça do PSD.
Hoje, veio dizer que não é candidato. Que acha que não é altura de pôr em causa a liderança actual do seu partido. Que isso iria destabilizar a governação, a execução das reformas em curso.
Fez-me pensar em António Costa. Também ele era dado como candidato à substituição de António José Seguro, no PS. Respondeu que esta não seria a altura de abrir uma rivalidade.
Ou seja, vamos continuar com Passos Coelho e Seguro, por um lado, e com rivais, por outro, que continuarão a personificar as respectivas oposições internas, mas sem dar o passo em decisivo, para já. Assim destabilizam de modo continuado por não quererem destabilizar num só dado momento, agora.
Com líderes assim, o PSD e o PS andam de facto com os nervos à flor da pele, sem que nada se clarifique de vez.