Uma Europa adiada
O meu texto da VISÃO desta semana, que foi para as bancas ontem, começa com este parágrafo:
" No domingo, quando os dirigentes dos Estados membros se reunirem em Bruxelas, a título informal, será como ir à missa dos cardeais. Os pecadores mostrar-se-ão arrependidos das tentações proteccionistas em que caíram recentemente. A profissão de fé, nuns mais sincera, noutros apenas de fachada, como acontece com todas as crenças, continuará a estar centrada na União Europeia. Por isso, em guisa de arrependimento, aprovarão uma grandiloquente declaração contra o proteccionismo. Prometerão não voltar a cometer os mesmos pecados de nacionalismo económico, sobretudo na forma de subsídios às grandes empresas de produção automóvel."
O texto argumenta sobre a deriva nacionalista em que a Europa se encontra.