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Vistas largas

Crescemos quando abrimos horizontes

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Crescemos quando abrimos horizontes

Fora da crise, por um dia

Almoço para dois, 38 euros, no total, com cerveja e café incluídos, na Place d’Armes, no centro da cidade, num dia quente, que 33 graus no Luxemburgo é muita temperatura. As esplanadas cheias, claro, a cidade com um ar despreocupado, que andar nas ruas da velha urbe ducal é como tomar um calmante que faça esquecer a crise no resto da União. De facto, faz bem passear, de vez em quando, fora das preocupações que limitam e fecham os quotidianos cinzentos e exaltados.  

Paris com a luz do Sol de Inverno

Acabei por caminhar mais de seis horas. Paris é assim. É um encanto, em termos de arquitectura, espaço e gente. Sobretudo num dia lindo de sol como o de hoje. Nas grandes avenidas, ou nos bairros, nas zonas residenciais – passei uma boa parte do dia a percorrer o XV arrondissement – respira-se uma maneira de viver que nos faz esquecer a crise. E caminha-se, caminha-se, quer-se ver mais e mais. 

 

Mas, cuidado. É uma atmosfera enganadora, claro, pois quem queira observar com uma atenção mais apurada, nota que se consome menos, que há mais recato nas despesas, que se aproveita mais o que é grátis, como os jardins públicos, os passeios nos grandes boulevards, a paisagem monumental e humana. Mesmo assim, um longo passeio em Paris faz esquecer as mentes pequeninas e as crises grandes. 

Europa 2013

Escrevo hoje na Visão sobre a União Europeia. No final do texto, afirmo que sem resultados concretos ao nível do emprego, os cidadãos europeus não darão um cêntimo de credibilidade aos líderes políticos. 

 

Vou citar:

 

Dizem-nos que saímos de 2012 com uma Europa mais reforçada. Mencionam, para o demonstrar, as decisões relativas à ajuda à Grécia, que evitaram a ruptura, um euro mais estável, a adopção da regra de ouro quanto ao limite constitucional dos défices orçamentais, que acaba de entrar em vigor, bem como a decisão de avançar com a supervisão dos maiores bancos. Tudo isto é verdade. Esconde, no entanto, uma Europa mais dividida, em que uns mandam e outros alinham o passo, incluindo a França do fraco Hollande, bem como os perigos relacionados com a deriva antieuropeia do governo conservador britânico. E deixa-nos muito cépticos: enquanto não se registarem melhorias significativas ao nível do emprego, não haverá confiança, nem na recuperação, nem nos líderes, nem na Europa. 


O texto está disponível no link seguinte:

 

http://tinyurl.com/amnrgc5


Conto com a vossa leitura do texto completo. 

O toque do despertador

Quando me desloco ao Luxemburgo, o hábito é almoçar no restaurante La Boucherie, no centro da cidade, na Place d’Armes.

 

No passado, arranjar mesa era uma questão de sorte, empurrado para um canto de uma das salas, tudo cheio, ou então, fazer uma refeição mais tarde, já perto das 14:00 horas. Este ano, as coisas estão diferentes. Das duas ou três vezes que lá fui, notei que a casa funciona a meio gás. Escolhe-se a mesa que se quer e os empregados dizem muito obrigado. Os jovens quadros, das empresas financeiras e dos bancos que definem esta parte cidade, desapareceram da Boucherie e dos outros restaurantes das redondezas. Muitos talvez até tenham perdido os seus empregos. Mas a maioria come agora de pé, na rua, depois de ter comprado uma sandes, que têm aliás um excelente aspecto. Não será, todavia, por razões de aspecto…

 

Nesta última visita dei comigo a pensar que afinal havia muita gente por essa Europa a viver acima das suas possibilidades…

Uma cimeira para nada, como de costume

A entrevista de Francois Hollande, sobre a Europa, que hoje foi divulgada em cinco jornais europeus de referência, precisa de ser estudada com cuidado. Nestas coisas, nunca é bom chegar a conclusões com base na aparência das palavras ditas. Voltarei, por isso, ao assunto. O que é verdade, desde já, é que a entrevista mostra existirem profundas divergências entre Paris e Berlim, no que respeita às soluções a preconizar para resolver as diferentes crises europeias. E que a cimeira da próxima semana não vai conseguir resolver. Será mais uma cimeira inconsequente. Isto é, logo à partida, uma má notícia para certos países, entre os quais Portugal. 

 

Também é uma má notícia perceber-se que os políticos portugueses não conseguem ter uma posição estratégica comum, que lhes permita negociar com clareza e medida com o resto da Europa. Para dizer a verdade, até parece mesmo que não têm posição alguma, quando se trata de abordar os nossos interesses num contexto europeu. 

Uma leitura do Nobel da Paz

A atribuição à União Europeia do Prémio Nobel da Paz 2012 pode ser discutida sob vários ângulos. Aprovada ou reprovada, objecto de escárnio ou de celebrações. Mas, para mim, depois de ler as razões da decisão, e de interpretar as entrelinhas, a mensagem é simples e clara: o Comité do Nobel está preocupado com as divisões, as fracturas, que hoje existem na UE e que ameaçam o seu futuro. Por isso, lembra aos líderes e povos europeus que a União é fundamental para a paz e a estabilidade na Europa, numa altura em que os riscos de implosão do projecto comum são reais e próximos. 

Horizontes

A crise fecha-nos os horizontes. Ora, sem uma visão ampla das possibilidades não há saída. Não podemos deixar que nos limitem as vistas e nos cerceiem as opções. 

 

Entretanto, foi uma boa notícia saber que a decisão do Tribunal Constitucional alemão é favorável ao mecanismo europeu de apoio financeiro. 

 

Mas as más notícias continuam a predominar. A enorme manifestação na Catalunha pela independência é uma demonstração massiva contra a solidariedade entre as regiões de Espanha. O valor da solidariedade está a ser atacado em todas as frentes, por essa Europa fora.  As eleições de hoje na Holanda poderão ser um outro sinal no mesmo sentido. Veremos.

Taxas de juro negativas

Quero registar que os seguintes países da UE emitem actualmente dívida pública com uma taxa de juro negativa, ou seja, os mercados acabam por pagar para lhes emprestar dinheiro:

 

- Alemanha

 

- Bélgica

 

- Dinamarca

 

- França 

 

- Holanda

 

Ou seja, vivemos na verdade numa União Europeia a velocidades variáveis. É possível manter uma União se não existirem mecanismos compensatórios entre os Estados?

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