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Vistas largas

Crescemos quando abrimos horizontes

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Crescemos quando abrimos horizontes

O vento sopra devagarinho.

 

Longe do terreno de operações, é verdade, mas em contacto. Nas últimas 24 horas tivemos uma emboscada contra uma das mulheres que se ocupa da segurança, tiros, cinco homens em camuflado militar ao ataque, donde viriam, pergunto, o pânico, o carro a tentar escapar ao assalto, a virar-se no terreno instável, uma situação que traz mais dores de cabeça e aflições.

 

Também ocorreu um acidente com uma das equipas de pilotos de helicópteros. Uma festa mal sucedida. Vodka. Mais vodka, que os pilotos provenientes das terras frias nem sempre se lembram que estamos em zonas secas. Feridos. Uma corrida louca para o nosso hospital militar, acidente, à entrada da base, precipitação, mais feridos, novo embarque, sempre a caminho do hospital, mas o piloto que fazia de motorista, turvado pela pressa, o álcool, a confusão, entra a direito na base, esquece-se que a entrada faz um S de segurança, vai de frente contra as barreiras de protecção, mais outro ferido, mais confusão, há dias assim, em que os estragos são por nossa conta.

 

Entretanto, um mundo diferente gira à minha volta. Hoje. Um mundo onde se navega num lago de tranquilidades e facilidades, como se a vida fosse um jardim de flores cor creme e roxa, em que uns têm tudo, e outros vivem num Portugal que não paga os salários em atraso, que rouba a criatividade dos que sabem fazer coisas, um país que recompensa o esforço com misérias, e que se deixa andar, sem tino nem moral, ao abrigo da pequenez que somos e do vento que sopra devagarinho.

Pobres e vulneráveis

 

Copyright V. Ângelo

 

Casas de nómadas, em leito de rio, que os pobres só têm direito ao que não presta, ao que põe a vida em risco. Às terras de ninguém, nas margens das cidades do outros.

 

Os filhos destes pastores são raptados com frequência. Os pais são obrigados a vender o gado, para pagar os resgates. Os ladrões sentem-se mais protegidos quando roubam aos pobres.

 

O boneco mecânico

 

Estive recentemente com um dos líderes da cena internacional que há anos que não via. O homem lembrou-me, uma vez mais, todos os tiques e defeitos de uma liderança fraca:

 

   -Incapacidade de ouvir;

 

   -Enjaulado no seu próprio discurso, que repetia até aborrecer a audiência;

 

    -Falar como quem dispara uma metralhadora, sem que o discurso tome a forma de uma conversa e de um diálogo;

   

    -É tudo muito mecânico;

 

    -Muito formal; e quando se torna informal, dá a impressão que é por razões de temor, de medo do interlocutor;

 

    -Rodeado de servilismo;

 

    -Atraindo os oportunistas; os que não são subservientes, estão no jogo por motivos de promoção pessoal.

 

O que faz ainda mais pena é que o homem, se estivesse aconselhado como deveria, até poderia sair-se bem da festa. Mas estes fracassos que aparentam sucesso gostam de se fechar em círculos bajuladores imbecis. 

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