Dir-se-ia que estamos a ficar com a memória curta. Vivemos fechados no gulag do imediato, prisioneiros que somos da actualidade que nos é imposta e nos deixa sem espaço mental nem curiosidade suficiente para colocar os acontecimentos importantes numa perspectiva de longo prazo, numa linha que deveria ligar o passado ao presente e ao futuro. A informação disponível é muita, os factos invadem-nos o quotidiano, vertiginosamente. E saem também com rapidez, expulsos por outras notícias. Não obstante, creio ser inquestionável afirmar que o nome de Nelson Mandela ficará na História.
A minha tese fundamental é que os BRICS constituem, entre si, uma aliança pouco sólida. Os diferentes países têm interesses estratégicos muito distintos.
A cimeira dos BRICS – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – teve lugar ontem e hoje em Durban, a cidade sul-africana que vive virada para o Oceano Índico. Também hoje escrevoo um texto na Visão que saiu ao público e está nas bancas deste esta manhã.
O texto ainda não está publicado on-line. Mas pode ser lido através do seguinte link: