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Vistas largas

Crescemos quando abrimos horizontes

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Crescemos quando abrimos horizontes

Um ministro da Defesa para enfeitar

O sargento que dirige a Associação Nacional de Sargentos disse, em declarações públicas, reagindo à comunicação do Primeiro-ministro sobre o orçamento de 2012, que era preciso derrubar este governo e explicou que as revoluções não se anunciam, fazem-se. Este militar, no activo, não podia ter sido mais claro nas suas palavras subversivas. 

 

Não sei o que o ministro da Defesa pensa sobre o assunto. Aparentemente, não pensa nada, pois não se lhe conhece nenhuma reacção a esta atitude inaceitável do sargento em causa. 

Incompetentes e vem aí um novo tsunami

Os sintomas de uma crise económica internacional profunda voltaram, hoje, à tona de água.

 

Os investidores estão inquietos, de ambos os lados do Atlântico, e no Extremo Oriente.

 

Com o agravamento da situação na Itália e em Espanha, a União Europeia entrou num novo patamar de confusão, num processo muito sério, que pode levar à sua implosão. A incerteza é, esta noite, bem maior do que era há dois dias, quando Berlusconi fez uma declaração sem alma nem convicção ao parlamento italiano. O homem sabia do que falava. Por isso, não se arrebatou.

 

Entretanto, a maneira como as coisas vão evoluindo em Portugal também nos deixa boquiabertos.

 

A Assembleia da República começa a mostrar que muitas das novas caras não têm um mínimo de competência e de representatividade que justifique o estarem lá. Os gabinetes ministeriais estão a ir pela mesma linha e a recrutar infantes sem currículo. O Conselho de Estado, pelo seu lado, adquiriu mais uns patuscos, conhecidos pelas ideias retrógradas que defendem, pela manha que os anima e pelos desastres públicos a que estão associados.

 

Com equipas dirigentes assim, nem a umas ondas de marés vivas se consegue responder. Ora, o que aí vem, ao nível internacional, parece ser um tsunami.

Olhar para Espanha

A Espanha está a ganhar a confiança dos mercados. Adoptou medidas económicas claras em Maio, num pacote único. Que incluiu uma redução imediata da despesa pública, com cortes nos salários na ordem dos 5% para todos os funcionários, limites nas pensões de reforma mais elevadas, e na ajuda externa. Não optou pela política das mijinhas, tão praticada deste lado da fronteira, do género, hoje corto aqui, amanhã corto ali, no dia seguinte subo mais um imposto, anulo mais uma vantagem fiscal, enfim, um rodopio de pés de dança que é próprio dos fracos e dos incompetentes, de quem não conhece a música, dos maus dançarinos.

 

Os operadores económicos querem certezas, não querem um rosário de indecisões e de medidas avulsas.

 

Convém lembrar que se trata de um governo socialista. As questões de natureza ideológica são importantes. Definem as grandes opções. Mas, quando se está perante uma crise profunda, a ideologia é notoriamente insuficiente. É preciso mostrar competência.

 

Lisboa abandonada

 

Copyright V. Ângelo

 

Até da minha janela se nota que este monumento, emblemático como é, está sujo e pouco cuidado. Ora, todos os que visitam Lisboa são levados a ver esta obra e depois ficam sem perceber que país é este.

 

 Em seguida, atravessam o túnel, para o jardim em frente dos Jerónimos e ficam a perceber melhor. As escadas que conduzem ao túnel e o corredor estão sujos e manchados de porcaria. A única consolação é o cantor ceguinho que aí passa os dias e a quem se daria uma fortuna para que deixasse de cantar. Tem, no entanto, bons pulmões, que a sujidade que o rodeia não é tóxica.

 

Chegados ao jardim, os nossos visitantes podem constatar que os "jardineiros" que se ocupam de o manter não sabem o que é jardinagem. Mas devem ter umas cunhas boas, o que lhes permitiu arranjar emprego na Câmara de Lisboa, que é, por si mesma, diz-se e fala-se, será verdade?, um porto de abrigo de dirigentes  incompetentes, desleixados e sem espírito de missão.

 

Mais, o lago dos nenúfares parece um tanque velho de uma quinta meio abandonada. Será que as plantas aquáticas precisam de lixo para ganhar mais vigor?

A praça pública

 

Quando os tribunais deixam de funcionar, em sociedades como a portuguesa, abre-se a porta para os julgamentos na praça pública. Os jornalistas, os comentadores, a opinião, todos nos transformamos em juízes. Os autos da fé, nas manchetes dos jornais ou nas imagens das televisões, passam a fazer parte da justiça popular. Os jornalistas passam a ser os novos heróis.

 

É uma situação de caos. De grande fraqueza institucional. Que acaba por ter grandes repercussões na economia, no investimento, no emprego. Gente séria não pode funcionar num clima em que a justiça está subvertida.

 

Em sociedades onde a opinião pública não pesa, como é o caso em muitos sítios de África, a porta que se abre é a do refúgio nas identidades, na segurança que a etnia parece fornecer, nas milícias armadas, na violência privatizada. Fractura-se o Estado. Desmembra-se a nação.

 

Em ambos os casos, não convém esquecer que a justiça é um dos princípios básicos da vida, um dos pilares da civilização e do progresso. Um poder político que não põe a justiça a funcionar é um fracasso.

Que diz o Ministro da Justiça?

 

O recém-eleito presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público reconheceu que existem pressões políticas sobre a magistratura. No Público de 28 de Março afirma que..."as pressões sobre os magistrados estão a atingir níveis incomportáveis".

 

Referiu-se também às recentes medidas legislativas do governo. Disse que são "constrangimentos ao funcionamento da justiça". Propositados ou por incompetência, não esclareceu. E que o novo Estatuto do Ministério Público "é restritivo da independência" dos magistrados. Ou seja, tenta instrumentalizar, para fins políticos, diria eu, esta componente fundamental do sistema de justiça.

 

Tudo isto é muito sério. Preocupante. De arrepiar. Inadmissível num país democrático.

 

Tenho a certeza que o Ministro da Justiça se sentirá na obrigação de vir à praça explicar de sua justiça. Não pode fingir que não é nada com ele. O silêncio, neste caso, será muito comprometedor.

 

 

 

 

 

 

Portugal a arder

 

Estamos em Março, mal saídos do Inverno, e já aparecem incêndios florestais por toda a parte. É uma vergonha nacional, um indicador forte da incompetência dos poderes políticos, um deixar andar que tem a figura de um crime de negligência, de falta de protecção do património nacional.

 

Não podemos aceitar que o país continue a arder. Temos que ir à raiz do problema e ter a coragem de tomar decisões. Não aceitamos desculpas de quem não tem unhas para tocar a viola pública. Precisamos de ver executadas as medidas, que são conhecidas, que impedirão que Portugal continue a arder.

 

Chega de preguiças políticas, de indiferenças, de medos e de falta de consciência nacional. E de subdesenvolvimento intelectual.

 

Um novo Partido

 

Com vários dirigentes políticos, nacionais e locais, a viver na zona cinzenta que define a corrupção, o ideal seria que se juntassem todos num partido único, uma nova formação, que poderia ter Alcochete como sede, Felgueiras como centro de estudos, Oeiras como campo de treino, a conta estaria no BPN, o símbolo seria o loureiro, a árvore, a supervisão estaria a cargo do Banco de Portugal, e assim sucessivamente, que membros activos não faltariam a este partido de gente esperta, que o medo seja louvado, e a falta de justiça nos assegure a vida eterna.

 

 

Lisboa porca e mal gerida

 Copyright V. Ângelo


As notícias que me trouxeram de Lisboa dizem que a cidade está  cada vez mais suja, mais desordenada, mais mal gerida, a cair de podre e de incompetência.


É a porta de entrada em Portugal.


Segundo parece, muitos dos portugueses de Lisboa passam ao lado. Terão outras preocupações, ou tornaram-se cegos...


E a Câmara Municipal serve para quê?  Só para atribuir casas baratas aos senhores influentes da política?
 

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