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Vistas largas

Crescemos quando abrimos horizontes

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Civismo e prosperidade

O civismo faz parte da riqueza e do bem-estar de um país. Quem se pode sentir bem quando não há civismo? Quem se lança num negócio, num projecto de envergadura, quando a cultura geral e’ a de tentar enganar o parceiro?

 
Qualquer nação que tenha um nível de civismo baixo, em que não exista respeito pelos outros, confiança nas relações entre os cidadãos, altruísmo e um mínimo de dedicação `as causas comuns, e' um país condenado a ser pobre. Não atrai investimentos sérios, não projecta uma imagem que encoraje outros estados e as grandes corporações internacionais a entrar em parcerias de longo prazo, e' um país perdido na sua própria rede de interesses egoístas, vulnerável `a corrupção e a todo o tipo de aventureiros.
 
Onde se encontra Portugal, em termos de civismo?
 
Que se passa com o civismo dos portugueses?
 

Credibilidade politica?

Um dos nossos problemas, enquanto nação, tem que ver com a falta de credibilidade dos nossos dirigentes políticos. Não inspiram confiança aos cidadãos, ninguém confia neles. Andam na eterna procura dos poucos empregos que existem, na nossa economia subdesenvolvida.

 
Dir-se-ia faltar um mínimo de ética na vida política e partidária. Os líderes são vistos como meros oportunistas, a tentar aproveitar-se da causa pública.
 
Parecem, alguns, ser um bocado desenrascados demais. Outros, serão atarracados nas suas maneiras de ser e de praticar política, nas suas ideais inspiradas pelo outrora, mas quase nenhum deles gera um sentimento de confiança, ou de entusiasmo, junto dos portugueses.
 
Quem confia nas verdadeiras intenções primeiras de um governante-mor ou  na fidelidade ideológica de um contorcionista partidário que agora e' ministro? Ou ainda, nas boas intenções de umas portas arrogantes e doutorais do tempo da outra senhora, ou na carrancuda rainha de damas que se rodeia dos oportunistas habituais de serviço no partido da alternância?
 
Temos, na verdade, um muito sério défice de credibilidade da liderança partidária.
 

Liderar e' servir

 

Sem uma classe de líderes desinteressados, verdadeiramente dedicados `a causa pública, e com uma visão moderna de Portugal e do seu futuro, o nosso país continuara' no marasmo em que se encontra. Continuara' a perder pontos em relação aos nossos concorrentes europeus, e não só.

 

Não e' apenas a questão da dedicação ao serviço público, sem intenções de ganho pessoal, que conta. E' também uma perspectiva que abra Portugal `as novas oportunidades que a globalização e a integração europeia oferecem.

 

Líderes dedicados, mas com ideias do passado, inspirados por velhas grelhas ideológicas, do tempo da guerra fria e da cultura da foice e da chave de fendas, ou pelo conservadorismo da sociedade rural e arcaica, que já fomos, das caminhadas para as fátimas que nos esgotavam, não nos levam a parte alguma.

 

Líderes prenhes de interesses pessoais, verdadeiros gestores de fortunas de família, na caça ao tesouro,  e de grupos de amigos que se repartem o pequeno bolo que existe, são, por outro lado, moeda corrente. Estamos nas suas mãos e a moral política sofre da sua falta de moralidade.

 

Não há dúvidas que temos um sério problema de liderança em Portugal.

 

 

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