A caminho das eleições
A mais de dois meses e meio das lições legislativas é muito difícil fazer prognósticos. Estamos num período de grandes incertezas e mudanças. Os acontecimentos que poderão ocorrer neste período pré-eleitoral e as campanhas que vierem a ser feitas pesarão mais do que o que tem sido habitual.
Também será importante escolher bem os candidatos que desempenharão um papel de bandeira. É aí que os partidos estabelecidos há mais tempo poderão ter alguma vantagem. Os novos partidos não têm gente conhecida e com credibilidade suficiente. E não vão conseguir apresentar listas de candidatos convincentes.
Um exemplo concreto é o do partido Chega. Além do chefe, não têm mais ninguém que se veja. A própria direcção central está cheia de pessoas de passado duvidoso. E o resto é gente sem experiência. Isto, independentemente das ideias que defendem, que são poucas, pobres e primárias.
Vai ser interessante analisar todo o processo.