A caminho das eleições
Ainda é cedo para comentar a actuação dos dirigentes partidários no seu caminhar para 30 de Janeiro. Neste momento, estamos na fase do fecho das listas de candidatos. Cada dirigente gere a coisa como muito bem entende. É tudo uma questão de equilíbrios internos, em cada partido. Tem muito pouco a ver com a visibilidade ou a qualidade dos candidatos, embora em vários casos as listas estejam cheias de gente que tem algum peso local ou nas autarquias.
A verdade é que as campanhas são feitas pelos chefes e poucos outros. Será o que esses vierem a dizer que contará e trará votos.
Estas eleições são importantes. Todas as eleições são importantes, na realidade. Mas estas acontecem num período que se segue à grande crise pandémica. Vão ter os dinheiros europeus – muitos milhares de milhões – para gastar. Por isso, são particularmente importantes.
Deveriam ser uma oportunidade para mostrar que se pode modernizar o país, desburocratizar a administração pública e tornar a vida dos cidadãos mais segura e mais fácil. Esses são os grandes desafios. As intervenções políticas deveriam concentrar-se nessas coisas.