A China e o imperialismo de Putin
Desde 2013, Xi Jinping e Vladimir Putin encontraram-se cerca de 40 vezes. O presidente chinês poderia agora aproveitar essa familiaridade com o seu colega russo para lhe telefonar e o aconselhar a parar a ofensiva. Seria no interesse de ambos. Da China, porque precisa de paz para poder continuar a crescer a um ritmo elevado. Também necessita de se tornar um actor credível em matéria de mediação de conflitos. Da Rússia, porque se está a enterrar na Ucrânia, a cometer crimes de guerra, a deixar morrer jovens soldados que foram apanhados pelo serviço militar obrigatório e que nada têm contra a Ucrânia. Também, porque há um risco cada vez maior de catástrofe económica para o povo russo, que nada tem de ver com as fantasias imperialistas do seu ditador.