A confusão do fim
Putin e o seu pôr-do-sol. Já disse numa estação televisiva que um ditador que não reprime severamente quem se lhe opõe está a caminhar para a porta de saída, para a deposição ou coisa semelhante.
Neste momento, a imagem que nos chega do Kremlin chama-se confusão. Prigozhin anda por onde quer e lhe apetece. Não se entende que planos tem, mas que faz o quer, isso faz. O general Gerassimov sai, mas continua. Medvedev está cada vez mais mal-educado e escreve o que lhe passa pela cabeça, com uns copitos de vodka a ajudar ou talvez não. Escreve ameaças e asneiras.
Um cadáver político ronda os corredores do Kremlin, diriam alguns. Alimenta-se de amargura, narcisismo, ambição e insegurança pessoal.