A presidência checa da UE
A Chéquia vai presidir à União Europeia durante o segundo semestre. O lema da sua presidência é “repensar, reconstruir, dar um novo poder” à Europa. Parece-me uma divisa estranha, como se fosse preciso reinventar a UE.
O que é preciso é reforçar a coesão e garantir a sua autonomia estratégica. A reflexão deveria começar por aí: tentar chegar a um acordo sobre o que significa uma coesão reforçada e definir um plano que aprofunde a autonomia económica, a segurança e as prioridades políticas do espaço europeu, numa cena internacional muito tensa e perigosa.
A presidência checa dará igualmente uma atenção especial à situação na Ucrânia. Esse é um tema inevitável e a Chéquia, pelo seu passado, compreende bem a importância da questão ucraniana.