À procura do optimismo
Sem optimismo não há futuro, sem imaginação não há optimismo. Esta é a minha divisa preferida, criada por mim próprio e na qual penso frequentemente. Nestes tempos, é muitas vezes necessário não perder de vista o optimismo.
Mencionei esta divisa na entrevista que ontem foi publicada pelo Diário de Notícias. E acabou por ser uma das mensagens que mais atenção atraiu. Mas havia outras mensagens na entrevista: sobre a pobreza estratégica da actual liderança política portuguesa; sobre a falta de civismo de muitos de nós; e sobre a forma caótica como se tem desfigurado o território nacional, sobretudo nalgumas regiões de grande valor e beleza natural. Todas elas chamaram a atenção de muitos milhares de leitores. O texto despertou um interesse enorme, invulgar.
Mostrou também que se pode falar das nossas realidades sem ser preciso fazer longos arrazoados. As pessoas querem ideias novas expressas de modo sintético. O resto é depois construído por elas. Isso lembra-me que o trabalho do líder é o de abrir portas e apontar para os caminhos possíveis.