Alargar a ajuda à Ucrânia
A União Europeia e o Reino Unido receberam a visita do Presidente Zelensky e prometeram mais ajuda. É fundamental que o façam e sem demoras. A questão dos aviões de combate é particularmente sensível. A Rússia vê essa assistência com maus olhos. Mas terá de acontecer para que a defesa da Ucrânia possa ser assegurada. Moscovo prepara-se para lançar uma nova ofensiva de grande envergadura. Isso sim, deve ser visto com muita preocupação. E só há uma maneira de responder, sem que nenhum país da NATO entre directamente no conflito: dar meios de defesa à Ucrânia. E os mais eficazes, perante a nova onda de agressão que se espera, são os caças de última geração. Se isso não agradar aos russos, terão que se habituar ao desagrado. Não creio que se atrevam a tomar um qualquer tipo de represália militar contra um dos países da NATO. Será mais uma linha vermelha que deixará de o ser. O importante é que a assistência à Ucrânia mantenha a carácter de defesa. Mas reconheço que a questão da Crimeia é especialmente sensível.