Na verdade, dizia-me um amigo esta tarde, andamos todos muito distraídos a discutir guerrinhas sem interesse, distrações, Padrões dos Descobrimentos e outras touradas. E quem está no poder, esfrega as mãos de contente. As atenções estão muito longe dos verdadeiros problemas da governação, como por exemplo, as falhas na ajuda às pequenas empresas, as prioridades do plano de recuperação e do futuro ou ainda a navegação à vista, no que respeita às questões da TAP, da administração de justiça, da luta contra a corrupção, da campanha de vacinação que não anda nem desanda ou do nosso posicionamento no espaço europeu. Neste último ponto, a presidência europeia continua na obscuridade, sem nada que possa ser associado, para já, a iniciativas vindas de Lisboa
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Os seus comentários foram devidamente lidos e anotados no meu caderno de apontamentos. A minha maneira de fazer é ter em conta o que se comenta e ir pegando nesses assuntos à medida que escrevo novos posts ou artigos de opinião. Estou de acordo com o que diz sobre a comunicação social - muita diversão de atenções passa por aí - como também estou de acordo com a existência de vários poderes. Quando me referia "ao poder", não tinha apenas em mente o poder político. Há várias fontes de poder na nossa sociedade e uma vezes estão interligadas, outras não. Mas a minha grande preocupação é a de saber se o poder se exerce para benefício comum, colectivo, ou para fins pessoais e de grupo. E uma boa parte dos objectivos das manobras de diversão serve para disfarçar a verdadeira agenda que se tem. Espero que continua a comentar e contestar o que escrevo. E não se incomode se a resposta não vem de imediato. Cumprimentos. VA
Essa justificação que deu não serve, até porque pode pegar neles nunca!
Existem vários poderes, por exemplo os eleitos e os não eleitos, aqueles onde há transparência e aqueles onde não há, aqueles onde por vezes fazem coisas erradas e aqueles onde fazem tudo bem (ou melhor não sabemos o que fazem!).
Pegando nesta sua frase: "Mas a minha grande preocupação é a de saber se o poder se exerce para benefício comum, colectivo, ou para fins pessoais e de grupo".
Na verdade poucos se preocupam com o benefício comum, há muita hipocrisia.
O poder tem tendência em cometer abusos sobre os mais fracos. E a grande preocupação deve ser garantir que esses abusos não acontecem. Mas nisto estamos mal pois os mais fracos não têm voz e são assim um alvo fácil. E claro, as manobras de diversão para nos iludir, interessam.
Na verdade, há quem se preocupe com o benefício comum. A questão é saber se têm efectivamente acesso ao poder. E só o terão se conseguirem convencer as pessoas da bondade das suas intenções. E é aí que os bloqueiam, que não permitem que a mensagem passe.
Como disse, na verdade, há quem se preocupe com o benefício comum. Há pois eu disse poucos se preocupam com o benefício comum. Mas pode dar exemplos? Será você um deles?
E sobre os abusos do poder que é um dos problemas, nada disse.
E é preciso "pôr o dedo na ferida", como saberá muitas pessoas são um dos problemas. Será que elas dão valor à bondade ou ao dinheiro?
E para quem disse "Crescemos quando abrimos horizontes", parece que não quer abrir os seus horizontes. Eu vejo e comento o que outros escrevem, mas alguns vivem no seu mundo. Sair dele poderá significar preocupar-se com o benefício comum.
Eu cheguei onde esperava chegar. Ao mesmo tempo que diz "Crescemos quando abrimos horizontes", não quer abrir os seus horizontes. Também no post "Uma conversa seca", disse "Nada acontece, para além das quatro paredes em que nos fechamos". Tem razão mas você também é um a quem isto se aplica.
Neste post disse: "Mas a minha grande preocupação é a de saber se o poder se exerce para benefício comum, colectivo(...)". Mas não respondeu ao meu comentário do dia 10.03.2021. E se a sua grande preocupação é a de saber se o poder se exerce para benefício comum, colectivo, devia abrir os seus horizontes, devia sair das suas "quatro paredes em que está fechado".