Aprender com Isabel II e outros grandes líderes
Quando penso em Isabel II ou noutras grandes personalidades – algumas fizeram parte da minha vida profissional, mas não vou mencionar nomes – a grande questão é sempre tentar perceber o que aprendi com elas. Líderes assim devem ser sempre pensados, acima de tudo, pela positiva, pelas lições que deles podemos tirar, directa ou indirectamente, pela inspiração de vida que nos dão. Cinismo e humor malevolente não fazem parte da minha maneira de encarar essas vidas excepcionais. Isso não que dizer que não lhe reconheçamos falhas e erros, mas, num balanço final, o positivo pesa mais do que o negativo. A não ser que estejamos a falar de ditadores, de líderes corruptos, de criminosos de guerra, claro. Nesses casos, o negativo é a marca que fica.
No caso de Isabel II, o sentido do dever, a dedicação à sua função institucional e o respeito pelas pessoas, pelas regras que permitem consolidar a estabilidade nacional, são aspectos que não posso deixar de sublinhar. Compreendeu qual era o seu papel dentro de um sistema aceite pela maioria e procurou responder ao que era esperado. Com muita serenidade, com elegância e um sorriso permanente e com uma expressão de quem se sente bem no papel que o destino lhe deu.
Faz pensar, não é verdade?