Cidadania e responsabilidade
O Presidente dos EUA está visivelmente preocupado com o facto de uma parte importante dos americanos ainda não estar vacinada contra a Covid-19, apesar de todos os esforços que têm sido feitos nos últimos seis meses. Mais ou menos 50% dos cidadãos, por razões várias, está por vacinar. Uns porque associam a campanha à presidência democrata e são visceralmente do partido oposto, outros por não acreditarem na eficácia da vacina e um certo número porque não querem perder o salário de umas horas de trabalho, por estarem na fila à espera da sua vez.
O discurso de Joe Biden foi muito bem articulado. Mas nestas coisas, só aceitam a argumentação os que já estão convencidos. Por isso, Biden teve de propor incentivos financeiros e adoptar medidas, ao nível federal, que tornam a vacina uma necessidade. É lamentável que assim seja. A eficácia da vacina está mais do que provada. Cada cidadão deveria considerar a sua imunização como um acto cívico indispensável para o seu bem e o de todos.
Sou dos que defendem a obrigatoriedade da vacina. O vírus é algo de muito sério. Tem um impacto humano, social e económico muito profundo. Quanto mais rapidamente for combatida a sua propagação, melhor será.