Combater a indiferença
Tenho escrito múltiplas vezes que não podemos ficar indiferentes perante o sofrimento de outros povos. A repetição pelas televisões de imagens trágicas tendem a banalizar o sofrimento. Não podemos cair nessa armadilha. A mundialização deve tornar-nos mais humanos e não meros espectadores apenas. Quem teve a sorte de nascer do lado bom da geografia tem de perguntar a si próprio uma questão muito directa: que posso fazer, à minha medida e com todos os meus limites, para tornar umas vidas menos brutais e menos ameaçadas por toda uma série de perigos e de violências.
As imagens que nos vêm do Afeganistão ou do Haiti não podem ficar sem resposta.