COP 27
A COP27, como as anteriores, é uma feira de promessas. Os países mais desenvolvidos prometem dinheiro e os outros ficam à espera desses fundos, que só aparecem lentamente. Entretanto, as florestas vão desaparecendo, as reservas piscatórias vão sendo esgotadas por certos países da União Europeia, pela China e a Coreia do Sul, entre outros, e os fenómenos meteorológicos são cada vez mais frequentes e intensos.
António Guterres fez um bom discurso de abertura. Foi ouvido por todos, mas ninguém põe em prática aquilo que ouve. Uns porque não querem fazer diminuir o nível de consumo dos seus cidadãos, outros porque são tão pobres que não têm outro recurso senão consumir até à exaustão o pouco que têm.
A responsabilidade pela questão do clima é, acima de tudo, dos países mais ricos, que poluem muitas vezes mais do que os mais pobres.