Engarrafamentos e polícias
Regressar a Lisboa às cinco da tarde, vindo de Setúbal, neste domingo de Sol, foi um inferno. A fila do pára-arranca começava a mais de três quilómetros da Ponte 25 de Abril. Parecia que metade da cidade saíra para sul e estava agora a regressar a casa.
Não tenho experiência suficiente para dizer se esta é uma situação normal num domingo de Dezembro. Mas que as pessoas andam de um lado para outro, não tenho dúvidas. Uma fila assim até dá para esquecer que há uma epidemia de Covid.
Também fiquei com dúvidas se a operação Stop montada pela PSP após as portagens da ponte, à entrada da mesma na direcção de Lisboa, fora uma coisa bem pensada. A verdade é que tinha um efeito de obstáculo que atrasava ainda mais a passagem pelas portagens. E tinha certamente um impacto negativo sob a disposição dos automobilistas que haviam passado 57 minutos a fazer os últimos três quilómetros. Compreendo, claro, que os agentes estavam ali por causa de ordens superiores. O que não entendo, e isso acontece várias vezes, é a lógica dessas ordens superiores.