Há muita oferta de leitura
Hoje foi dia de escrever a minha crónica semanal para o Diário de Notícias. Será publicada amanhã, como tem acontecido todas as sextas-feiras. Depois do exercício de escrita, perguntei a mim próprio se faz sentido estar a escrever algo que depois poucos lêem?
A pergunta tem em conta uma realidade bem evidente. Todos os dias há muita oferta de textos para ler. O mercado está cheio de opiniões e de informação. Assim, que valor acrescenta uma crónica como a minha? Ainda por cima, sobre temas estrangeiros ao quotidiano da maioria das pessoas comuns.
Discuti o assunto com um par de amigos muito próximos. Eles, eu sei, gostam dos meus textos. Mas pedi-lhes que fossem objectivos. E foram.
Por isso, enquanto estes e outros acharem que vale a pena, irei continuar. Mas reconheço que ser escriba nos dias de hoje é estar a falar para o vento que passa. Com algumas excepções, claro.