Inteligentemente
Discretamente, o Serviço de Acção Externa da União Europeia introduziu em oito ou nove delegações um novo tipo de funcionário: um adido de contra-terrorismo.
Tendo em conta a delicadeza da função, compreendo que o tenha feito com toda a discrição. Também me parece aceitável que mantenha confidencial a lista das delegações abrangidas por esta nova medida.
Espero, no entanto, que esse novo tipo de funcionário “diplomático”, que segundo parece é oriundo sobretudo dos serviços de inteligência de alguns estados membros, mantenha uma relação funcional com os seus pares nas embaixadas europeias. A coordenação em matéria de luta contra o terrorismo também deve passar por aí.
Espero igualmente que o recrutamento tenha sido tão amplo quanto possível. Porquê? Porque existe o preconceito, nos círculos dirigentes europeus, que apenas os agentes secretos ingleses e franceses estão à altura dos desafios actuais em matéria de inteligência. O resto, nesta maneira de ver, pertenceria à categoria dos amadores…