Notas para memória futura
Voltei este fim-de-semana a Lisboa, depois de quase três semanas de ausência no norte da Europa. E encontrei um país ao Sol, que é como quem diz, relativamente despreocupado, a tratar de si e, acima de tudo, muito indiferente em relação às campanhas eleitorais em curso.
Deu-me a impressão que o país vive de um lado e os políticos do outro. E que não há grande ligação entre ambos. Cada um trata da sua vida e não espera grande coisa da política que por aí se anuncia. É, em grande medida, o reino do descrédito, da indiferença e do individualismo.
Ou estarei a ver mal a realidade em que vivemos?