O Conselho de Segurança está a funcionar melhor
Estive hoje numa reunião que tinha como tema o Conselho de Segurança das Nações Unidas. Trata-se de ouvir uma reflexão do Reitor da Universidade das Nações Unidas, David Malone, sobre a evolução do Conselho nos últimos 25 anos. E, em seguida, de comentar e discutir algumas das questões mais críticas.
Como seria de prever, o debate ficou rapidamente preso na questão da composição do Conselho. Na velha questão, que se arrasta há duas décadas, de saber quem deve entrar para o clube dos membros permanentes. Um assunto que tem dado muito pano para mangas, que tem sido um ganha-pão de muitos diplomatas e académicos, mas que dificilmente terá solução nas próximas duas décadas.
Como diria, tudo mudou e continua a mudar, rapidamente, com excepção da lista dos cinco permanentes no Conselho de Segurança da ONU. Aí o mundo parou em 1945.
Mas o debate é mais amplo. E a maneira de trabalhar e a substância do que se decide hoje no Conselho mudaram muito, desde o fim da guerra-fria e, em geral, para muito melhor.