O Primeiro de Maio
Num dia como o de hoje, quando se celebra a festa do trabalho, permito-me lembrar que os sistemas educativos europeus precisam de levar uma grande volta. Têm que estar orientados para a economia de ponta, de alta tecnologia, de conhecimento e de criatividade e preparar as novas gerações para os desafios de amanhã. Não podemos ter um ensino inspirado nos métodos do passado, na repetição cega, na produção uniforme de diplomas que nada significam.
A educação tem que ter um cariz pessoal, capaz de dar a cada um o máximo de possibilidades, com flexibilidade e através da promoção do espírito criativo e da vontade de vencer. A ambição e a competitividade devem fazer parte dos currículos.
É no sistema de ensino que se manifesta e define a igualdade ou a desigualdade, que depois se irá aprofundar durante a vida activa. Um país que não invista a sério na educação é um país que está a preparar o seu próprio atraso. Está a criar os futuros trabalhadores de segunda. E igualmente, os frustrados de amanhã.