Olhar para o futuro
Escrever umas linhas quando se está fora do ambiente normal, não é nada fácil. Como também não é fácil responder ao telefone, para ser solicitado para falar sobre o Afeganistão. Respondi que poderei falar, mas não sou um académico. As minhas intervenções públicas são sobre a formulação de linhas políticas, não para fazer o historial que outros já fizeram, alguns deles com muita informação. Contar a história é um exercício de estudo e de memória. Pensar no futuro é um exercício de imaginação, que exige igualmente ideias claras sobre o contexto e o que está em jogo.