Os criminosos e as praxes numa sociedade de trogloditas
Quem lê regularmente este blogue sabe que tenho repetidamente condenado as praxes académicas. São práticas primárias, primitivas, violadoras dos mais elementares direitos das pessoas, que na maioria dos casos configuram actos criminosos e ilegais. Numa sociedade moderna e capaz de funcionar como um Estado de direito, as autoridades de polícia e de justiça teriam desde logo agido contra essas actividades criminosas. Em Portugal, onde existe o hábito de fechar os olhos e fingir-se que não se vê, as polícias e os procuradores da república têm, nesta matéria, faltado ao dever profissional e ignorado os crimes.
Agora, apareceram mais umas vozes a juntar-se à minha. Mas falta, nesse coro, o reconhecimento de que estas práticas têm que ser tratadas como matéria criminal.
Sem esquecer, claro, que uma futura elite – os estudantes universitários – que aceita essas práticas só pode vir a ser, no dia em que estiver no poder, uma elite de trogloditas numa sociedade que conserva traços do obscurantismo de outrora.