Os estudos para o desemprego
Numa altura em que se fala tanto das admissões às faculdades, lembro-me que o Quirguistão, um país de menos de 6 milhões de habitantes, tem 56 universidades. Todos os anos produzem um número elevado de licenciados, mestres e doutores, que depois não encontram emprego. O nível da frustração entre os jovens é alto. A emigração para a Rússia e o Cazaquistão é a saída mais frequente.
Por outro lado, quase não existem cursos de formação técnico-profissional no país. Os poucos rapazes e raparigas que frequentam esses cursos têm trabalho garantido, uma vez terminados os estudos. Mas não têm o prestígio profissional que as universidades ainda parecem dar.