Podemos mas nós não
Podemos é um movimento popular bem mais genuíno que o Syriza. Nasceu das manifestações espontâneas dos últimos dois anos.
Não é, como a contraparte grega, uma salada russa de pequenos partidos e grupos anarquistas, das mais variadas obediências.
E nisso, o Syriza parece-se mais, na sua génese, com o que está a acontecer em Portugal, em que uma salganhada de personalidades mais ou menos inexperientes e pouco convincentes anda a reunir-se e à procura de uma dinâmica política que teima em continuar nas mãos ineptas dos partidos tradicionais.
Uma vez mais, a Espanha aqui ao lado parece ser uma terra bem distante.