Sobre a defesa da Europa
Um dos líderes mais importantes do grupo terrorista “Estado Islâmico” foi morto perto de Alepo, na Síria. Foi um tiro de precisão, disparado por um drone militar americano. Por detrás deste tiro, deve reconhecer-se que existe toda uma máquina de guerra que não tem paralelo no mundo. Nomeadamente, quando se trata da selecção, da recolha de informações em território hostil, do seguimento e da acção contra alvos muito precisos, como foi agora o caso. Chama-se a isso “targetting”. E essa é uma das deficiências que encontramos nas forças armadas europeias, que não têm uma capacidade equivalente. E é isso que eu não me canso de lembrar aos que na UE falam da criação de uma organização comum de defesa. Há muitas coisas que poderíamos por em comum, em matéria de defesa, é verdade. Mas isso não implica a criação de uma estrutura militar paralela à NATO, uma estrutura que do ponto de vista operacional teria esta e muitas outras lacunas.